sábado, 26 de maio de 2007

Abaixo o ataque do governo FMI-Lula-PT-CUT

No último dia 17 de maio, durante a solenidade de posse do novo ?Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social? - denominação dada ao fórum de conciliação de classes e instrumento de corporativização da sociedade brasileira - Luís Inácio, com sua já manjada verborréia e sob aplausos de banqueiros e grandes burgueses representantes de monopólios nacionais e estrangeiros, confirmou sua disposição de modificar a legislação previdenciária, sindical e trabalhista do nosso país. Estas modificações fazem parte dos compromissos assumidos com o FMI e os grupos de poder que disponibilizaram a fortuna em dólares e reais para sua reeleição. Descaradamente, o gerente Luiz Inácio disse que ?a reforma da Previdência Social é necessária?; defendeu também a reforma trabalhista, que a legislação trabalhista está ultrapassada, ?são 50 anos, o mundo do trabalho mudou, houve uma evolução nas condições de trabalho?; e que ?temos que aproveitar o momento político para fazer essas coisas?. Sentindo-se muito à vontade entre os pelegos e milionários, o descarado Lula fez questão de afirmar para os pelegos que ?como vocês não podem me xingar agora - pelo menos por companheirismo, vocês se resguardem - nós temos que ser produtivos e criativos, nós temos que tentar fazer o que é possível mudar para melhorar.? (sic) Os pelegos da Cut e congêneres presentes no ato fingiram que nada daquilo representava uma punhalada nos trabalhadores brasileiros e prosseguiram se refestelando nos salões palacianos e se esfregando na burguesia industrial-financeira e nos latifundiários, cada um se esforçando mais para demonstrar enturmação com os inimigos de classe do nosso povo. Este conluio visa liquidar os direitos adquiridos há décadas pelos trabalhadores e abrir campo para aumentar a super exploração da classe operária pelo aumento da extração de mais-valia. Tentando dissimular e não passar recibo de sua traição, estes escolados pelegos demagogicamente encenam pseudo-mobilizações como a do último dia 23 para tentar iludir as massas, como se a sua própria presença no governo, ministérios e outros cargos não fosse suficiente para atestar sua total subserviência às imposições FMI/Banco Mundial, transformadas em plano de metas da administração petista e seguidas à risca. Recentes exemplos disso são as medidas de arrocho do salário mínimo até 2023, o arrocho aos funcionários públicos com o PAC, o cerceamento do direito de greve, a lei da ?super-receita? (onde está embutida a emenda 3) que retira direitos trabalhistas e serve para desmontar a Previdência Pública, e a continuação dos ataques aos direitos dos aposentados e pensionistas. CUT e Força Sindical, são governo, defendem os interesses do governo. Fazem demagogia com a tal mobilização ?pela manutenção do veto presidencial à emenda 3? já de olho nos 100 milhões que o governo destinará às centrais. Por outro lado, setores sindicais e sociais recentemente desembarcados do náufrago barco cutista, num acesso de saudosismo, imploram a estes que larguem as comodidades palacianas e venham para a rua encabeçar a luta contra eles mesmos. Quanta ilusão e quanto fastio de disposição de luta, quando escrevem: ?A Conlutas, a Cut, a Intersindical, o Mst e outras entidades fizeram um importante acordo para uma luta unitária no dia 23 de maio. Esse acordo inclui mobilizar-se contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores, como a previdência, contra a emenda 3, pela reforma agrária, pelo direito à moradia, contra a política econômica do governo e o pagamento da divida externa e interna. Entretanto, apesar deste acordo, tanto no site da Cut como na imprensa, essa central informa que no dia 23 será um dia de mobilização com o centro no apoio ao veto presidencial à emenda 3 ao projeto da Super receita. Assim, a Cut quer transformar o dia 23 em manifestação de apoio ao governo.? Afinal, o que é maior, a hipocrisia da CUT ou a ?ingenuidade? da Conlutas? Será efeito da atração fatal do berço comum do trotskismo? Enquanto isso nas fábricas e no meio do povo trabalhador em geral, cresce a indignação, avolumam-se as lutas que já prenunciam momentos de intensa mobilização, inclusive com caça aos pelegos governistas e traidores da classe.

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Desmascarar os oportunistas no governo e na oposição para aumentar o protesto popular Sob o mando do imperialismo ianque, Lula e seu bando de oportunistas atacam os direitos dos trabalhadores Como a experiência histórica das lutas das massas em todo mundo ensina: sem desmascarar as direções oportunistas no movimento operário, camponês e estudantil não há como fazer frente ao velho Estado e sua gerência de turno (Lula-PT-PCdoB-PSB-PMDB-PDT, etc) serviçais do imperialismo, principalmente norte-americano (ianque) onde para derrotar uma coalizão de forças tão reacionárias e populistas e suas políticas tão ferozes contra a classe e todo o povo é preciso, na luta classista combativa e revolucionária, combater implacavelmente os oportunistas no governo e na oposição. Organizar e preparar lutas por toda parte e lutar para unificá-las combatendo sempre os oportunistas de forma inseparável do combate ao velho Estado de grandes burgueses e latifundiários serviçais do imperialismo e sua gerência de turno. Organizar e impulsionar o protesto popular contra as ?reformas? antioperárias e pró-imperialistas, preparar a GREVE GERAL, impulsionando e apoiando a revolução agrária no campo. Fortalecer a via da democracia revolucionária para derrubar o velho Estado corrupto e criminoso e varrer todo o sistema de exploração burgês-latifundiário-pró-imperialista, para construir uma nova sociedade socialista. Abaixo o governo de turno de grandes burgueses e latifundiários serviçais do imperialismo! Abaixo os pelegos, traidores e todos oportunistas! Viva a luta classista, combativa, popular e revolucionária!

Por Liga Operária

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