sexta-feira, 29 de junho de 2007

Cancelamento da taxa telefônica

Projeto de Lei nº. 5476

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA DE R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)

Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado.
Ligue 0800 619 619 (ligação gratuita), não digite nada, espere para falar com uma atendente. Diga que é para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo. O Projeto de Lei é o de nº 5476, e eles não sabem até quando vai a votação. Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, pelo simples fato de haver outros interesses por trás e nossos políticos não tem interesse e não estão preocupados com isso, então, nós é que temos que fazer alguma coisa, afinal, somos nós que pagamos. O telefone a ser discado (0800 619 619, das 08:00 h as 20:00 h) é da Câmara dos Deputados. Ligue para mudar esta situação. Passe adiante esta mensagem, para o maior número possível de pessoas. Não pague mais assinatura no telefone fixo. Será uma economia muito grande no final do ano. Ligue... vamos divulgar. LIGUE: 0800 619 619. Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. Este projeto está tramitando na "COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR" na Câmara. Quantos mais ligarem, maior a chance. O BRASIL AGRADECE! Não adianta a gente ficar só reclamando, quando podemos, devemos tomar uma atitude. Envie uma cópia para seus amigos e divulgue AGORA!!!

Mensagem repassada por nosso amigo Jorge Lira

quinta-feira, 28 de junho de 2007

POESIA DAS RUAS - 1º SARAU RAP DO BRASIL

Salve!
É HOJE!

Projeto “Poesia das Ruas”Ritmo e Poesia. A Ação Educativa em parceria com o poeta Sérgio Vaz promoverá no mês de maio o projeto Poesia das Ruas. O Projeto Poesia das Ruas é um sarau dirigido a rimadores e rimadoras doRap. É um espaço para o exercício da criação poética. Sem música, MCsdeclamarão suas letras, compartilhando talento literário. Iniciativa do poeta Sergio Vaz, o Sarau do Rap é realizado em parceria com a Ação Educativa e vai acontecer toda última quinta-feira do mês. Fundador e coordenador do Sarau da Cooperifa, Vaz, pretende buscar, através da oralidade, um incentivo para a criação poética. Rap é ritmo e poesia (rythman and poetry).

DIA 28 de JUNHO (QUINTA-FEIRA) 19HS30As
As inscrições para declamar começam às 19h30, podendo ter até 50 poetas declamando por noite. Sergio Vaz promete um convidado especial em cada sessão.

Ação Educativa Rua: General Jardim, 660 – Vila Buarque - SP
Entrada: Gratuita

terça-feira, 26 de junho de 2007

Arruacirco no Eco-Cultural

Dia 23 foi dia de festa no espaço Eco-Cultural. A trupe Arruacirco, formada através de uma oficina de circo ministrada pelo grupo de teatro de rua Buraco d'Oráculo esteve divertindo as crianças de diferentes idades do bairro de São Miguel Paulista. Os palhaços saíram antes da apresentação com alguns moradores e amigos para fazer a divulgação do espetáculo que seguia entregando panfletos de conscientização ambiental. Alertando os moradores para não mais jogarem lixo na praça em construção.
O teatro de rua chamou a atenção dos moradores que logo foram assistir o espetáculo. Sorrisos e gargalhadas generosas tomaram a face da platéia. Que entendeu a importância de manter o espaço limpo e recebeu com vaias um cidadão que jogava lixo no local.
Agora e cada vez mais contamos com a participação de todos para que seja possível desenvolver mais atividades artísticas e culturais no espaço que está sendo ameaçado de extinção para ser trocado por mais uma pista de veículos (altamente sem necessidade, pois por lá passam poucos carros e já há atalhos e bifurcações suficientes para qualquer lado).


Para saber como participar podem me mandar um e-mail: sasimara@bol.com.br

www.vivaotendal.net

www.vivaotendal.net

por jonilson montalvão

Esses dias fui ver uma peça no Tendal da Lapa. “Urdindo Manuel, Tecendo Bandeira”. Brincadeiras com poemas de Manuel Bandeira através da sonoridade tipicamente mitológica do norte e nordeste. Uma grande saudação e homenagem ao poeta.

Confesso que nunca tinha ido até o Tendal. Só ouvirá falar. E é engraçado isso, pois, assim como eu, há muitas outras pessoas que também só ouviram falar desse espaço cultural no centro da Lapa.

Porém, nesse domingo que estive lá, fiquei sabendo que o governo do estado tem intenções de fechar o espaço cultural e transformar o local num poupa tempo. Como diz o dito popular “de boas intenções...”

Espaços culturais em São Paulo, principalmente em bairros, são escassos. Todos sabemos que os chamados “poupa tempo” são, também, imprescindíveis à população, assim como áreas de lazer, parques, saúde, educação etc...mas também sabemos que somos peritos em não conservar nada, construindo coisas em cima de outras coisas, vide a história paulistana.

Um espaço cultural como o Tendal é de suma importância para o agrupamento e a troca de idéias entre pessoas, principalmente e em especial as moradoras de uma cidade caótica e ali, num espaço amplo, pode-se muito bem difundir e trabalhar a cidadania, cultura, ecologia e outras manifestações tão cara a nós, moradores, que, quase sempre, procuramos um divertimento que pode ir além do simples entretenimento.

Será muito importante se todos nós reagirmos contra a transformação do Tendal em poupatempo; também precisamos cobrar dos nossos supostos governantes uma ação em prol do Tendal mas não isso, há também outras áreas que possivelmente são afetadas com o descaso do poder público. E todos sabemos o quão isso é gigantesco.

A falta de compromisso do Estado com qualquer área que privilegie a comunidade já é fato recorrente e até, infelizmente, por nós aceita como algo normal.
Temos exemplos de ações muito bem sucedidas que transformaram o conviver, dando suporte à interações da comunidade com algo que realmente acresce.

A peça é umas das inúmeras atividades que podem ocorrer no local. Vi também uma feira de troca de figurinhas acontecendo nesse mesmo dia.
Para quem não conhece o local e deseja ir, recomendo sem a menor sombra de dúvidas; e também para quem gosta de uma boa peça de teatro aproveite e vá ver “Urdindo Manuel, Tecendo Bandeira”. A peça fica no Tendal até Domingo, 1º. De Julho, às 17 horas. Sábado também, e é de graça, contrariando o senso comum que tudo que é bom é caro.

O Tendal da Lapa fica na rua Constança, 72 no bairro da Lapa, perto da estação de trem, das duas estações.
O telefone é 3862-1837.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

NASCE - Comunidades da Zona Leste

Clique na imagem para ampliá-la
www.each.usp.br/nasce
II Seminário NASCE-EACH e as Comunidades da Zona Leste

21 de junho de 2007
14:00 horas
Auditório Azul


Universidade de São Paulo - USP
Escola de Artes Ciências e Humanidades – EACH

R. Arlindo Bétio, 1000
Ermelino Matarazzo – São Paulo SP

Participe desta parceria pela ação social, cultural, ambiental e econômica da zona leste.

Maiores informações: 6943-3530
nasceem@usp.br
www.each.usp.br/nasce

Núcleo de Apoio Social Cultural e Educacional

Recebi por e-mail de José Roberto de Jesus Júnior.

terça-feira, 19 de junho de 2007

http://www.fazendomedia.com/

Por Marcelo Salles - salles@fazendomedia.com

Com a RCTV, cai também boa parte da credibilidade das corporações da mídia em todo o mundo. Seja a CNN, que falsificou imagens de protestos; sejam as agências de notícias ligadas a Washington ou as emissoras privadas da América Latina, que apoiaram o golpe na Venezuela em 2002. No Brasil, o ímpeto contra Hugo Chávez já coleciona distorções, meias verdades e mentiras inteiras.

Por exemplo, a primeira página da Folha de S. Paulo desta quarta-feira (30) registra que a concessão da RCTV foi "cassada" por Hugo Chávez. Não é verdade. A concessão terminou e não foi renovada; ela não foi cassada. A TV Globo, por sua vez, em praticamente todos os seus telejornais dá a entender que o governo venezuelano fechou a emissora arbitrariamente, comprometendo a liberdade de imprensa e a democracia.

Os demais veículos corporativos seguem pelo mesmo caminho. Com alguma dificuldade, assumem que houve um golpe de Estado contra Chávez, em abril de 2002. Mas, do jeito que noticiam, fica parecendo que o golpe surgiu por geração espontânea. Não apontam responsáveis, embora os conheçam. Não revelam a participação da CIA, embora existam provas fartas. Não oferecem, sequer, a versão do outro lado, conforme ensinam seus próprios manuais de redação.

Naquela sexta-feira, 11 de abril de 2002, Arnaldo Jabor comemorou o golpe contra Chávez atirando bananas para o alto, em seu comentário para o Jornal Nacional. A revista Veja também ficou satisfeita: "cai o presidente falastrão", disse sua edição daquele final de semana.

Mas o que está por trás da atual campanha contra Hugo Chávez não é nem o presidente venezuelano em si. É também, mas vai além dele. Atravessa-o. O que está em jogo é o controle de um bem público que confere um poder nunca antes sonhado pelas elites. Hoje, na Era da Informação, o poder de produzir e transmitir imagens e palavras é a premissa básica para se alcançar todas as riquezas imagináveis.

Aquilo que os exploradores de hoje perceberam há pelo menos cinqüenta anos, só recentemente os movimentos sociais começaram a entender. O ponto chave é: quem controla a subjetividade, controla a hegemonia. Os meios de comunicação de massa constituem a instituição com maior poder de produzir subjetividades. Através de suas mensagens, determinam formas de pensar, agir, sentir e viver de toda uma comunidade, região ou país.

É por isso que as corporações da mídia, a serviço da exploração dos povos, articulam uma campanha sem precedentes contra Hugo Chávez. Porque ao não renovar a concessão de uma dessas corporações e, além disso, conceder seu controle a grupos populares, Chávez atinge substancialmente a fonte de poder daquelas corporações. Por isso o dia da não renovação da concessão da RCTV, 27 de maio de 2007, será lembrado como um grande avanço na história da humanidade.

A TV Globo, que apoiou a ditadura que seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros - repito, milhares de brasileiros - agora acusa Hugo Chávez de violar a liberdade de imprensa. A Folha de S. Paulo, que emprestou automóveis para órgão da repressão, agora acusa Chávez de agredir a democracia. Estão desesperados. Porque o governo venezuelano abriu um precedente perigosíssimo para as classes exploradoras, mas belíssimo para todos que acreditam numa humanidade mais humana.

Neste mês de maio, vencem dezenas de outorgas de rádio e televisão no Brasil. São cinco da Globo, duas da Bandeirantes e uma da Record, sem contar as emissoras afiliadas. O levantamento foi feito pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e pode ser lido aqui.

Em junho do ano passado, em plena Copa do Mundo, o presidente Lula assinou um decreto ilegal entregando novas concessões públicas de televisão digital para as mesmas empresas que já transmitem em sinal analógico. Se os movimentos sociais não quiserem continuar sendo massacrados pelas corporações de mídia, a hora de agir é agora. É preciso compreender a importância histórica desse momento e ir para as ruas. Movimento Negro, MST, MTST, Marcha das Mulheres, Estudantes acampados na USP e em outras universidades, professores, sindicatos, todos, sem exceção, precisam ir para as ruas e, mais que pressionar, precisam obrigar nossos representantes a não renovarem essas concessões e a anularem o decreto da televisão digital.

O que está acontecendo na Venezuela não é um ato isolado. São as conseqüências da falência das políticas neoliberais, que concentram as riquezas em poucas mãos e distribuem a miséria para a maioria. É possível reverter esse quadro, como o governo venezuelano está mostrando. Até porque o fracasso desse modelo derruba também a credibilidade de seus interlocutores, ou seja, das corporações da mídia. E um dos momentos mais lindos da história humana é quando os oprimidos deixam de acreditar nas palavras dos exploradores e se levantam, sem medo, dispostos a enfrentá-los.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

MOVIMENTO PELA LIVRE EXPRESSÃO E REGÊNCIA DOS ESPAÇOS CULTURAIS PUBLICOS – DO ITAIM PAULISTA

Fonte da imagem: http://lysis.blogsport.de/
ORGANIZADORES: Raquel Anastásia e Roberto Morettho

ENCONTROS AGENDADOS

Dia 24/06 – Domingo 17h00s "O jogo teatral na ressignificação de espaço e texto" por Rosimeire Gonçalves dos Santos.
Objetivo: Apresentação sucinta da teoria do jogo, problematizando a distinção entre jogo dramático e jogo teatral. Experimentação de jogos teatrais com palavras. Experiências de ressignificação do espaço, através de jogos com textos. Criação de cenas em grupo à partir dos jogos. Apresentação e análise dos resultados de jogo.
Palestrante: Rosimeire é mestre em Artes, na Linha de Pesquisa Teatro Educação da Escola de Comunicações e Artes daUSP. Dirige o Grupo Teatral Fábrica da Utopia, no espetáculo Arena Conta Zumbi, estréia prevista para o segundo semestre de 2007. Professora substituta e Professora conveniada da Universidade de Brasília, Departamento de Artes Cênicas, onde ministrou as disciplinas História do Teatro, Teatro Brasileiro e Elementos de Linguagem, Arte e Cultura (2004-2006); Literatura Dramática, Estética e História das Artes (1995-1999); Literatura Dramática, e Fundamentos da Educação Artística.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Dia 01/07 – Domingo as 17h00s “Teatro da Inquietação” por Núcleo Arlequins da Cooperativa Paulista de Teatro(Ana Maria Quintal, Camila Scudeler e Danielle Agostinho)
Objetivo: Alguns integrantes do núcleo estarão presentes no encontro do dia 01/07 com artistas da Casa de Cultura do Itaim Paulista a fim de trocar experiências e falar um pouco sobre sua prática, e o fazer teatral desenvolvido a partir da precariedade, a qual emprega sua marca no resultado obtido pelo grupo.
Palestrantes: Em busca do que denominam 'teatro da inquietação', os Arlequins vêem nas atividades coletivas a chave para a expressão e a transformação. O núcleo Arlequins está em atividade desde 1986, o grupo teve sua origem no teatro amador de Guarulhos na década de 70. Tendo adotado o personagem da Commedia dell´Arte Arlequim como símbolo, o grupo busca a semelhança entre sua linha de pesquisa e atuação e a roupa da personagem, feita de retalhos. Assim também é a estética buscada pela companhia: uma linguagem original a partir das mais diversas referências técnicas, estéticas e teóricas, a fim de desenvolver um diálogo cada vez mais efetivo com seu público. Atualmente em cartaz com o espetáculo "pra Não dizer que Não falei das Flores".
------------------------------------------------------------------------------------------------
Dia 08/07 – Domingo as 17h00s “A voz do ator: de ferramenta à linguagem cênica.” por Frederico Santiago
Objetivo: Serão discutidos neste encontro aspectos referentes ao uso da voz adaptado a cena.
Palestrante: Frederico Santiago, há mais de 10 anos tem pesquisado a voz e o corpo. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Voz do Programa Pós-Graduação em Fonoaudiologia- PUC/SP durante os anos de 1994 a 2001, publicou livro e artigos. Hoje é Diretor e um dos criadores da Vocalis - Voz & Expressão (www.vocalis.com.br) e com sua equipe, desde 2003, desenvolve treinamentos de voz e consultoria em comunicação a diversos seguimentos de profissionais da voz. É Professor Titular da Universidade Anhembi Morumbi no curso de Teatro e também ministra aulas nos cursos de Dança e de Rádio e TV. Professor convidado da Pós-Graduação da Faculdade Mozarteum de São Paulo no curso de Teatro Educação e da Body & Mind Estúdio de Movimento(r) na Formação em Integração do Movimento Somático(r).
------------------------------------------------------------------------------------------------
Dia 15/07 – Domingo as 17h00s “Bertolt Brecht” por Sergio de Carvalho
Objetivo: Bate papo sobre o diretor e dramaturgo alemão que desenvolveu uma vasta teoria teatral através de uma prática que questionava o teatro dramático burguês, resultando numa nova abordagem do fenômeno teatral, e que marcou uma ruptura aos conceitos vigentes até então.
Palestrante: Sergio de Carvalho é dramaturgo e diretor da Cia do Latão. Também é professor de dramaturgia do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Dia 22/07 – Domingo as 17h00s “Teatro para Crianças é simplesmente Teatro?” por Roberto Morettho
Objetivos: Conversa sobre as origens do conceito de infância, sobre as especificidades da linguagem voltada para o publico infantil e dos riscos pedagógicos e moralizantes que acompanham uma manifestação artística feita por adultos e oferecida para as crianças.
Palestrante: Roberto é ator, diretor e professor de teatro formado pela ECA USP. Atualmente dirige a CIA O Grito e faz mestrado sobre encenação contemporânea na Universidade de São Paulo.
Local: Casa de Cultura do Itaim Paulista . Endereço: R. Barão de Alagoas, 340 - Itaim Paulista Telefone: 6963-2742 PARTICIPE!!!

GLOBAL EDITORA APRESENTA:

fonte da imagem: Álbum do Sérgio Vaz
Coleção “Literatura periférica”Coquetel de lançamento do livro COLECIONADOR DE PEDRAS, DO POETA SÉRGIO VAZ
DIA: 05 de julho (quinta) à partir das:19hs30
Apresentações: Poetas da Cooperifa, Periafricania, Versão Popular, Wésley Noog, Sabedoria de Vida, Carlos Silva, Grupo Espírito de Zumbi (Maculelê e dança Afro), Exposições de Bikes (Magrela´s Bike e Clâmunhão)
Local: Teatro CEMUR Praça Nicola Viviléquio s/n Centro (Saindo de Pinheiros no final da Av. Francisco Morato)Taboão da Serra - SP
Infs. 9342.8687 ou 83585965

domingo, 17 de junho de 2007

O pudim

Versão cientifica da musica "entre tapas e beijos" que não vou dizer quem canta, pois pra mim seria fazer apologia às drogas, e isso não faço.
Nesta versão expressei do fundo das entranhas do meu âmago, tudo que captei com muita reflexão e sensibilidade, o que os cantores queriam dizer na versão original...
Leia, avalie, analise, e comente, mesmo que você ache que ficou uma merda, apesar de que, nos dia de hoje muita gente gosta de merda.


O PUDIM

Eu comi um pudim
Que estava estragado
Então corri pro banheiro
Mas estava ocupado

Hoje esta tudo bem
O amanhã eu não vejo
Mas voltando pra história
Eu quase me cagando
Entre bufas e peidos

Eu cruzei minhas pernas
Pra não sair o fedô
Mas só que de repente
Eu dei um puta peido
E saiu foi cocô

Entre bufas e peidos
E um baita tolete
No fundo das calças

Eu todo envergonhado
Correndo cagado
No meio da rua

E assim fui sofrendo
Gemendo e fedendo
Um fedô doentio

Mas não olhem pra mim
Pois eu não tenho culpa
Quem tem é o pudim...

sábado, 16 de junho de 2007

FARSA

há uma farsa
no ar
uma ilusão falsa
uma tênue sensação
de angústia
há uma palavra
sem sílabas
há estrelas sem
céu
água sem H2O
há dedos sem mãos
lágrimas sem olhos
beijo sem boca
há, também,
um pensamento
sem cérebro
um desejo sem corpo
sexo sem amantes

há...


Rubens Cavalcanti

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Festa de São João

A noite é meu pé de vento
Prática da solidão
A rua é fria e serena
Seus faróis ao relento
Estrelas de mercúrio e prata
Um índio sem tribo vagava
Em pleno coração da mata
Brilha nas poças de água
O fogo que a chuva apagou
A noite é tão linda
A vida é tão bela
São João, acende a fogueira
Do meu coração

( Cazuza )

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Reportagem JT


Periferia nas letras
Editora Global lança coleção ‘Literatura Periférica’

GEORGIA NICOLAU,

Antes era sujeição, carência e inferioridade. Hoje, ser periférico está se tornando uma maneira de resistência e afirmação. A exemplo disso, o número de escritores das periferias do Brasil cresce em quantidade e qualidade. Ser da periferia significa pertencimento e identidade. “Sinto-me melhor quando anunciam a minha origem, de onde eu venho e sou”, explicou Sergio Vaz, morador do Taboão da Serra, autor de cinco livros. Vaz e mais quatro autores da periferia paulistana terão livros de sua autoria, todos já escritos em edições independentes, lançados pela Editora Global.
O primeiro livro a sair ,no dia 5 de julho no Teatro Municipal de Taboão da Serra, será Colecionador de Pedras, de Vaz, 42 anos, com prefácio do escritor Reginaldo Ferreira da Silva, conhecido como Ferréz. Vaz tem uma longa história de ativista cultural e militante literário. Com sua primeira obra publicada em 1992, ele é um dos criadores do principal evento incentivador da literatura periférica, a Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), sarau semanal que acontece no bar do Zé Batidão no Capão Redondo, há mais de seis anos.
Literatura feita da “periferia para o mundo”, como explicou Ademiro Alves, o Sacolinha, 23 anos morador de Suzano. 85 letras e um disparo, segundo livro do autor , faz parte da coleção, reúne contos escritos por ele e traz a apresentação do gaúcho Moacyr Scliar e prefacio feito pelo escritor e colunista do Estado, Ignácio de Loyola Brandão.
Allan da Rosa, morador de Taboão da Serra, assim como Vaz, vai participar com Da Cabula - Istória pa tiatru, dramaturgia que já havia sido editada pelo seu próprio selo, o Edições Toró, através do qual lança outros autores também, com livros feitos artesanalmente e vendidos nas ruas, teatros, cinemas e saraus. Da Cabula conta a história de Dona Filomena da Cabula, camelô, moradora de quarto-cozinha em algum dos intermináveis bairros da periferia da Cidade, que sonha em aprender a ler e escrever. O livro terá prefácio de Zé Celso Martinez.
Também lançado pelo Edições Toró, Maria Nilda Mota de Almeida, a Dinha, 27, lança pela Global seu primeiro livro de poesias De passagem mas não a passeio, com prefácio da escritora carioca Elisa Lucinda. Formada em letras pela USP, Dinha começou a escrever em fanzines literários, os quais produz até hoje. Moradora até o ano passado da favela de Vila Cristina, no bairro Parque Bristol, assim ela se apresenta em seu livro: “Dinha é educadora, mediadora de leitura, fanzineira, mãe da Katrine e representante da literatura produzida nas periferias do Brasil afora.”
Suburbano convicto, Alessandro Buzo também começou escrevendo em fanzines e jornais de bairro. Sua estréia foi um livro sobre a situação precária dos trens que levam ao seu bairro, Itaim Paulista. Depois disso, já escreveu quatro livros, sendo que o último, Guerreira, conta a história de Rose, jovem em busca do amor.
(Para ler a matéria completa adquira o jornal em qualquer banca, por apenas R$ 1,50)
Fonte: Jornal da Tarde

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Primeira Saga do Eco Cultural

a comic strip!

Próximas atividades: sábado dia 23 à partir das 15:00h

Mais informações: Clique aqui!!!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Comunidade quilombola acusa Globo de manipulação e exige direito de resposta


Foto: André Cypriano (Exposição: “Quilombolas - Tradições e Cultura da Resistência”)


Comunidade quilombola acusa Globo de manipulação, exige espaço para falar e quer que o Incra e a Fundação Palmares também se pronunciem
Nota Pública :


As falsidades veiculadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão no dia 14 de maio deste ano “Crime no quilombo - suspeitas de fraude e extração de madeira de Mata Atlântica” repetem na história o que significou o 14 de maio de 1888 para a população negra no Brasil, dia seguinte à abolição oficial da escravatura. O dia 14 daquela época significou o acirramento das relações escravistas, da violência racial contra negras e negros, e a tentativa de exterminá-la através de inúmeras medidas de exclusão e apartheid, dando continuidade ao processo de exclusão social e criminalização da população negra.
Passados cem anos continuamos a assistir às práticas racistas, novamente a covardia daqueles que atacam as comunidades negras utilizando as estruturas poderosas de dominação se manifesta através da veiculação de uma reportagem fraudulenta e tendenciosa, sem oferecer a comunidade nenhuma oportunidade para se defender.
Nossa comunidade assistiu a reportagem exibida no Jornal Nacional da Rede Globo com profunda indignação diante da atitude racista expressa na má fé e na falta de ética de um meio de comunicação poderoso que está submetido a interesses perversos e tenta esmagar uma comunidade negra historicamente excluída.
Já esperávamos por esta reportagem, pois fomos testemunhas do teatro que foi armado por ocasião das filmagens, onde boa parte da comunidade envolvida na luta pela regularização do território quilombola nem sequer foi ouvida, visto que a equipe de reportagem se recusou a registrar qualquer versão contrária aos interesses dos fazendeiros, cortando falas e utilizando de métodos persuasivos, já que demonstrou expressamente o objetivo de manipular e deturpar a realidade, inclusive . Tentamos conversar com os prepostos da TV
Bahia, filial da rede Globo, mas fomos ignorados. Logo vimos a vinculação da reportagem com os poderosos locais que tentam explorar nossa comunidade.
Diante deste sentimento de indignação com a reportagem fraudulenta exibida hoje vimos a público divulgar as verdades que Globo não divulga:
Historicamente, nossa comunidade ocupa este território. Os relatos dos mais idosos remetem nossa presença a muitas gerações. Ali sempre praticamos um modo de vida fruto de uma longa tradição deixada por nossos ancestrais. Extraímos da Floresta a Piaçava, o Dendê, a Castanha, e tantos outros produtos. Extraímos tantos tipos de cipós diferentes que usamos para fazer cofos, cestos e tantos outros artesanatos aprendidos com nossos avós. Nós amamos a floresta e a defendemos.
Nossa luta para defender a floresta causa a ira de poderosos interesses que desejam o desmatamento para a grande criação de gado que cresce no recôncavo. Estamos decepcionados com a falta de dignidade do jornalista que expôs seu nome numa reportagem fraudulenta, pois as imagens do desmatamento de madeira apresentado na reportagem não foi filmada em nossa comunidade, sendo que a pessoa flagrada no corte de madeiras não pertence a comunidade de
São Francisco do Paraguaçu, confirmando a manipulação dolosa, visto que as falas foram cortadas e editadas com o objetivo de transmitir uma mensagem mentirosa e caluniosa. Perguntamos aos responsáveis pela matéria: Por que não relataram as vultosas multas não pagas ao IBAMA pelos fazendeiros? Por que não mostraram os mangues cercados que inviabilizam a sobrevivência da comunidade?
Desta maneira, os poderosos que nos oprimem preferem partir para a calúnia, fraude e abuso do poder econômico. Tentam assim, dissimular já que sabem da força da verdade e do nosso direito. O Sr. Ivo, que aparece na reportagem, se diz dono da nossa área é um médico com forte influência política na região, à Frente de seus interesses está o seu Genro, conhecido como Lú Cachoeira, filho de um ex-prefeito e eterno candidato a prefeito. Lu Cachoeira tem um cargo de confiança no Governo do Estado como assessor especial na CAR (Coordenação de Ação Regional) e utiliza sua influência política para perseguir a comunidade. Esta família poderosa tem feito várias investidas contra a comunidade utilizando, inclusive, capangas, pistoleiros, ameaçando a comunidade, violentando crianças, perseguindo idosos, inclusive, utilizando métodos torpes refletidos nas ações violentas de policiais militares não fardados a serviço da família Santana que pode ser comprovado através de relatório da Polícia Federal que já teve diversas vezes na comunidade para nos defender.
Imbuídos do sentimento de justiça não podemos compactuar com atitudes que visam reverter as conquistas democráticas de reconhecimento de direitos da população negra, um verdadeiro afronte aos artigos 215, 216 e o artigo 68 das Disposições Transitórias da Constituição Federal. O povo negro e as comunidades quilombolas cientes de que o caminho de reparação das injustiças raciais é irreversível e que o direito constitucional à propriedade de seus territórios tradicionalmente ocupados é uma conquista da democracia brasileira, não sucumbirá aos interesses poderosos que durante toda história do Brasil promoveu atitudes autoritárias e de desrespeito ao Estado Democrático de Direito.
Lamentamos a covardia daqueles que usam o poder da mídia e do dinheiro para oprimir e perseguir comunidades tradicionais. Já estamos acostumados com esta prática perversa. Nosso povo resistiu até aqui enfrentando o peso da escravidão. FIÉIS A NOSSOS ANCESTRAIS, CONTINUAREMOS FIRMES, DE PÉ, LUTANDO PELA LIBERDADE!
Pela vergonhosa manipulação dos fatos e depoimentos,QUEREMOS
DIREITO DE RESPOSTA E QUE O INCRA E A FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES SE PRONUNCIEM.

Salvador, 15 de maio de 2007 Comunidade São Francisco do Paraguaçu, Cachoeira, Bahia
(Nota Pública)
site: http://www.ciranda.net/spip/article1094.html

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Da Periferia

Algumas atividades da Agenda Cultural da Periferia (junho)
Literatura
- Suzano e Ermelino Matarazzo

Arte na Rua
2, 9, 16, 23 e 30/6 – 10h às 17h
Exposição de quadros e livros ao ar livre, colocando à disposição da população grandes obras de arte.
Realização: Associação dos Artistas Visuais e Plásticos de Suzano (ASAVP) e Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Esquina das ruas Benjamin Constant e 27 de Outubro, Centro, Suzano.
GRATUITO


Pavio da Cultura
9/6 – 20h
Sarau cultural que mistura samba, rap, leitura dramática, poesia e muito mais. Todos os interessados podem participar da atividade, basta chegar com meia hora de antecedência. Será homenageado nesta edição o escritor João Ubaldo Ribeiro.
Local: Centro Cultural de Suzano
Realização: Associação Literatura no Brasil e Secretaria de Cultura de Suzano
GRATUITO


III Concurso Literário de Suzano
Inscrições: até 12/6 – 9h às 17h
Os interessados devem retirar o regulamento na Secretaria de Cultura, no sítio da Prefeitura de Suzano:
www.suzano.sp.gov.br/agendacultural ou no blog: www.literaturanobrasil.blogspot.com
Realização: Associação Literatura no Brasil e Secretaria de Cultura de Suzano
GRATUITO


Projeto Literatura (é) possível
14/6 - 15h
Projeto que leva à escola um escritor a cada dois meses para dar palestra falando de seus livros e sua biografia. Neste mês o projeto recebe o escritor Sacolinha.
Realização: Prof. Rodrigo Ciríaco
Local: Escola Jornalista Fco Mesquita - Vila Cisper - Ermelino Matarazzo - SP
Informações: (11) 9457-6708 / (11) 6215-4323


Sarau na Escola
23/6 - 11h
Sarau na escola é uma atividade de incentivo á leitura e formação de leitores desenvolvida pela Associação Cultural Literatura no Brasil que visita duas escolas por mês.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Escola Tokuzo Terazaki, Casa Branca, Suzano, SP.
GRATUITO


Sarau da Cooperifa em Suzano
23/6 – 20h
A Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa) desenvolve desde 2001 um sarau às quartas-feiras, a partir das 21h, dentro de um bar na periferia da zona sul de São Paulo. Em junho de 2006, a Cooperifa esteve em Suzano desenvolvendo seu trabalho. Desta vez, a terceira edição do sarau contará com a participação de mais de 40 artistas.
Local: Centro Cultural de Suzano
Realização: Associação Literatura no Brasil e Secretaria de Cultura de Suzano
GRATUITO

Trocando Idéias
26/6 – 20h
Uma vez por mês a Associação Cultural Literatura no Brasil promove um debate sobre uma obra brasileira. Desta vez, o livro em pauta será “Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meireles. A atividade recebe apoio da Secretaria de Cultura de Suzano.
Facilitadores: Paulo Odair, poeta e Elizabeth Silva, escritora
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Centro Cultural de Suzano
GRATUITO


Pavio da Cultura - sessão extra
30/6 – 16h às 18h
Sarau Cultural que mistura samba, rap, leitura dramática, poesia e muito mais.
Local: Centro Cultural de Palmeiras
Realização: Associação Literatura no Brasil e Secretaria de Cultura de Suzano
GRATUITO


Livro "85 Letras e um Disparo"
Muita gente ainda não leu o livro "85 Letras e um Disparo" do escritor Sacolinha, que tem prefácio do Moacyr Scliar (Academia Brasileira de Letras), ótima qualidade editorial e segundo a crítica é o livro de contos mais contundente dos últimos tempos. Sem contar que já está sendo estudado em três universidades e em menos de três meses de lançamento ganhou dois prêmios.
Tá esperando o quê? Custa só R$ 14,90. Envie um e-mail para:
sacolagraduado@gmail.com

INFORMAÇÕES:
(11) 4747-4180 / (11) 8325-2368

Endereços:
Centro Cultural de Suzano
Rua Benjamin Constant, 682
Centro - Suzano – SP

Centro Cultural de Palmeiras
Rua Crispin Adelino Cardoso, 42
Vila Júlia - Palmeiras - Suzano - SP