quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ecos do Silêncio - dia 21 de maio no sarau O que dizem os umbigos?!

livro ecos do silencioÉ um livro que fala do cotidiano. São textos que passeiam pelas trilhas e veredas da vida de pessoas simples, extraídos do intimo da alma, que normalmente fala em silêncio, suas músicas sem notas; suas notas sem tons; seus gritos sem vozes; e suas vozes sem sons. Fala da natureza, do patriotismo e das loucuras a que uma paixão nos leva cometer.
Do valor das palavras, do amor entre pais e filhos e das saudades de um nordestino apaixonado pela sua terra natal. Dos entremeios da vida, de um mundo cheio de homens vazios.
Eu poderia falar de cada verso deste livro, com o mesmo amor que um pai fala de seu filho, mas não quero falar de minha prole. Não me glorio em falar do que escrevo, mas contento-me se o que eu escrevo, falar por mim.
Agora estes versos são livres, e não me pertencem mais, serão peregrinos, espero que encontrem abrigo no coração de algum espírito errante no dorso fero da vida. Que cause inquietações pose em um sorriso e acalentem as almas angustiadas.
Como disse o grande poeta dos escravos Castro Alves: Possam eles, ó meus amigos! Efêmeros filhos de minha alma, levar uma lembrança de mim ás vossas plagas.

Francis Gomes

 

FRANCIS GOMES E SUA OBRA

sarau da debora e livro 058Francis Gomes, poeta e cordelista. Natural de Assaré Ceará, onde nasceu o grande poeta Patativa do Assaré. Autor de 17 livretos de cordel, mais de 500 poesias. Premiado em vários concursos literários e atual presidente da ASSOCIAÇÃO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL, em turnê de lançamentos lança no sarau O que dizem os umbigos seu primeiro livro intitulado Ecos do Silêncio.
Para quem já teve o prazer de conhecer o Francis essa é uma grande oportunidade de reencontrá-lo e ter mais uma das grandes obras dele na estante e na vida. Para quem ainda não o conheceu só tenho a dizer que perdes muito com isso, portanto para que não fique essa lacuna em sua vida venha conhecê-lo e também a sua obra neste dia tão especial. O livro estará em promoção para os participantes do sarau e com direito a autógrafo.

QUANTO?: 15 REAIS
PROMOÇÃO EXCLUSIVA: 2 POR 25

QUANDO?: 21 de maio à partir das 18 horas
ONDE?: Sarau O que dizem os umbigos?! Av. Barão de Alagoas, 340 – São Paulo – SP – na Casa de Cultura do Itaim Paulista

mais em: http://oquedizemosumbigos.blogspot.com

terça-feira, 26 de abril de 2011

Lançamento do Livro A Massa de Emerson Alcalde


O que -- Lançamento do livro "(A) Massa" e da MixTape "Em busca de um sonho"
Quando -- 07 de Maio de 2011
Horário -- As 19:00
Entrada - Gratuita

Local: Periferia Invisível Rua Barra de Santa Rosa n°4405
Vila Císper São Paulo SP CEP: 03817-000
Ao Lado do ponto final do Ônibus Vila Císper que sai do Metrô Tatuapé linha 2765 (Salão anexo a Paróquia Santa Luzia) (menos informações)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sarau em homenagem a Noel Rosa!

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O sarau em homenagem a Noel Rosa que aconteceu no dia 19 de abril de 2011 fez jus a homenagem. Com sua biografia exposta e músicas disponíveis para leitura.

Sandro Ivo, falou no começo do sarau, sobre o sarau e agradeceu as pessoas pela presença.

Dançamos e cantamos ao som de Ângelo, Vital e France Oliveira, com o som do forró e o France também deu uma palhinha com músicas do Paralamas do Sucesso.

Sônia de Arruda recitou suas belas poesias, foi a primeira vez de Sônia no sarau, esperamos vê-la sempre.

Fábio Valente trouxe suas lindas composições de bossa nova, tocou e cantou encantando toda platéia.

Daniel Marques fez uma leitura da biografia de Noel Rosa e recitou uma poesia de Sérgio Vaz mesclando –a com úma música de Chico César.

Samara Oliveira, recitou poema da banda Homens da Caverna, escrita por Bruno Morelatto e leu alguns de seus poemas, e à pedido da platéia cantou As rosas não falam de Cartola com Daniel Marques no pandeiro.

Akira, recitou suas poesias, algumas delas que falavam sobre o Itaim Paulista.

Miguel, o integrante mais novo do sarau, nosso bebê, tocou pandeiro, dançou, falou e tocou triângulo. Tem 1 aninho só!

Alexandre Santo fez uma performance e cantou uma de suas composições.

Carlinhos Barcelar, cantou várias músicas em que a platéia também caiu na cantoria.

Black Almeida fez música experimental e no final deixou uma questão para reflexão.

Banana (Leandro) também representou cantando a música A Banda de Chico Buarque.

Wellington, que tem grupo de hip hop que ensaia na casa, representou recitando seu rap.

Houve também um garoto que se apresentou no final, mas infelizmente não lembro  o nome, pois chegou no final e não cheguei a anotar.

Foi um dia bastante musical e poético, depois de todas as belas apresentações comemoramos os 26 anos da Casa de Cultura do Itaim Paulista, com um lindo e delicioso bolo doado pela Salgolândia que fica próxima a casa de cultura.

Todas as fotos em:

visitem: http://oquedizemosumbigos.blogspot.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sobre o Pavio da Cultura



Poesia: A noite te convida



Nesta Virada vamos ao Palco Periférico

Virada-Cultural-2011  Nesta Virada haverá um palco especial de Cultura Periférica, com shows e saraus que rolam nas quebradas. Representando nossa cultura e nossa revolução de todos os dias nas periferias de São Paulo. Convidem a todos, “é tudo nosso!” .

 

Virada Cultural 2011
dias 16 e 17 de abril

Palco Santa Ifigênia
no Largo Santa Ifigênia

 

Cultura Periférica

Sarau O que dizem os Umbigos–Noel Rosa

Noel

O Sarau O que dizem os umbigos irá homenagear Noel Rosa, o grande poeta e sambista carioca que tirava de seus amores e desafetos grande inspiração para a composição de suas músicas. Noel Rosa dentre suas grandes músicas destacam-se Filosofia, gravada por vários intérpretes, Pierrô Apaixonado, marchinha de carnaval consagrada e Com que Roupa? samba sempre lembrado nas rodas de samba, dentre outras músicas eternas compostas por Noel.

Também será um dia de festa pois a Casa de Cultura do Itaim Paulista irá completar 26 anos de existência, e nós faremos do sarau uma comemoração especial a este dia tão importante para nós que tambéms estamos escrevendo história da história da Casa.

Coincidiu da data cair no mesmo dia da Virada Cultural 2011, portanto, vamos começar pelo Itaim e de lá vamos aos nossos shows e atividades culturais escolhidos. Lembrando que haverá nesta Virada o palco da Cultura Periférica, que promoverá vários saraus que rolam nas nossas quebradas, serão no Palco Sta Ifigênia: http://www.viradacultural.org/programacao#lugar374

quarta-feira, 13 de abril de 2011

#EU SOU GAY

Por: Carol Almeida

Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Itarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.

Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa ideia com todos.

Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY

Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:

1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.

Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.

As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —

de: http://projetoeusougay.wordpress.com/2011/04/12/sejamos-gays-juntos/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cine Afro Sembene apresenta: RASTROS, PEGADAS DE MULHER

RASTROS, PEGADAS DE MULHER (Traces, empreintes de femmes), direção de Katy Léna Ndiaye. Documentário, 52 min.  Coprodução: França/Bélgica/Burkina Faso/Senegal, 2003, legendas em português. Classificação: 12 anos.
Sinopse: As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e da “neta” que elas iniciam nas técnicas ancestrais. Ela realiza um filme com maestria estética, verdadeiro retrato de uma comunidade artística, por onde se discute a transmissão de ensinamentos, a educação e a memória numa África em mutação.
 
Sobre a diretora:
Katy Léna Ndiaye nasceu no Senegal em 1968, mas chegou à França, onde seus pais se instalaram, muito jovem. Há dez anos trabalha na Bélgica, em Bruxelas, onde exerce a profissão de jornalista. “Rastros, pegadas de mulher” é seu primeiro filme.

Local: CECISP – Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239, conj. 13 e 14 – São Paulo
Próximo a Avenida Paulista – Metrô Consolação
Horário: 19 horas – Entrada Franca
Informações: (011)3214-3906
http://www.centrocineclubista.blogspot.com
http://www.cineafrosembene.blogspot.com
Realização: Forum África
Colaboração:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Concurso Literário

Clique no cartaz para ampliar

Em Suzano!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ciclo: Gênero em Movimento


Esse ciclo faz parte do projeto Carne – Patriarcado e capitalismo (2010-2011, desenvolvido pela Kiwi Companhia de Teatro com o apoio do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
Ciclo de Filmes realizado pela Kiwi Companhia de Teatro / Companhia Paulista de Teatro em parceria com o Cine Mulher e com o apoio do Centre A
udiovisuel Simone de Beauvoir e do Centro Cineclubista de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO:
Bajo Juarez. La ciudad devorando a sus hijas
Alejandra Sánchez e José Antonio Cordero (México, 2007), 96 min.
Documentário sobre a morte de mais de 400 mulheres durante os últimos 15 anos em Ciudad Juarez, uma vila de operárias na fronteira com os Estados Unidos. O filme dá a palavra às parentes das mulheres assassinadas, às mulheres que vivem em Juarez sob ameaça constante de violências e às jornalistas que procuram revelar a verdade por trás destas mortes.
Debate com Amelinha Teles, fundadora da União de Mulheres de São Paulo
Dia 06 de Abril (quarta) 19 horas.
El Dia que me quieras
Florence Jaugey (Nicarágua, 1999), 61min.
O cotidiano de mulheres policiais e assistentes sociais dentro de uma delegacia de mulheres e da infância em Manágua.
Debate com o Coletivo Dandara da Universidade de São Paulo
Dia 07 de Abril (quinta) 19 horas
Amores de Rua
Eunice Gutman (Brasil, 1994), 46 min.
Documentário que aborda a sexualidade e direitos civis das prostitutas do Rio de Janeiro.
Debate com a cineasta Eunice Gutman e representantes da Marcha Mundial das Mulheres
Dia 08 de Abril (sexta), 19 horas.
Local:
Câmara Municipal de São Paulo (Plenarinha)
Viaduto Jacareí, 100 – Bela Vista, São Paulo (Metro Anhangabaú)
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Fala Mulher!
Graciela Rodriguez e Kika Nicolela (Brasil, 2005), 80 min.
Documentário em que quinze mulheres afrodescendentes falam sobre suas vidas, todas têm em comum a paixão pelo samba. No cotidiano, são manicures, domésticas, secretárias, cabeleireiras e professoras batalhando pela sobrevivência.
Debate com Graciela Rodriguez, cineasta e integrante do grupo teatral TUOV e kika Silva, fundadora da Organização de mulheres negras Oriashé e integrante do Fórum Estadual de Mulheres Negras de São Paulo.
Dia 09 de Abril (sábado), 18:30 horas.
Local: Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta 1239, cj. 13/14 Centro, São Paulo
Todas as atividades são gratuitas.