eu caibo nela.
Deixo meus trapos, rastros e estrelas
na orelha de um livro não publicado,
e escuto o ranger
das alpercatas de luz
do moço decorado,
que desidrata minhas raízes
Memórias? As minhas ou as tuas?
Quem dá a resposta?
Anjos saídos dos azulejos
da parede onde penduras
teus rudes artefatos de louros?
Ou os vermes fecundos
do chão de mudas palavras
que ecoam na pupila do meu jardim?
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