Jair Rodrigues, Marisa Orth, Rappin Hood, Leo Maia e mestre Maurão são os nomes que dividirão o palco do Bourbon Street em uma série de shows
Percussionista reconhecido pela qualidade e originalidade de sua música, Dalua, que em vinte anos de carreira acompanhou artistas como Lenine, Ana Carolina, Maria Rita, Jair Rodrigues, e Arnaldo Antunes, lança trabalho autoral com banda própria.
Batizado de LADODALUA, o projeto fará quatro shows no Bourbon Street, em São Paulo, e recebe convidados com repertório variado que acompanharão a banda e suas elaborações virtuosas que dão ênfase a percussão, em apresentações que contagiam.
“Tudo é criado e concebido a partir da percussão. Esse conceito artístico confere à banda uma riqueza de ritmos e muita potência sonora. A guitarra imprime uma sonoridade rock and roll, enquanto os sopros trazem o jazz, somados ao samba do cavaquinho” - ressalta Dalua
A banda recria clássicos e apresenta composições próprias, em uma combinação que proporciona um primor em termos de sonoridade, através de mix de tradição de raiz e modernidade.
“Baião” de Luis Gonzaga, e Humberto Teixeira, “Todo dia era dia de índio”, de Jorge Benjor, “Summer time” de Gershwin e “Berimbau” de Baden Powell e Vinícius de Moraes estão entre os clássicos reinterpretados. Já “Onde tem tambor” e “Saudades das Minas” são composições dos próprios integrantes da banda, que já começam a ter coro entre admiradores que acompanham a trajetória do grupo.
Foi dentro do ambiente da capoeira que Dalua, aos seis anos, encontrou a percussão e a porta de entrada para o que determinaria seu gosto musical. “A capoeira é a base. Trata-se de um show de música brasileira, com influências de tudo que vi e ouvi pelas minhas andanças no Brasil e no mundo”, diz Dalua, hoje mestre formado em capoeira. Durante as apresentações há inclusive a participação de três jovens capoeiras, que desenvolvem movimentos corporais ao som do berimbau tocado por Dalua.
As quatro noites serão abertas pela banda e na seqüência entram os convidados, vindos de diferentes vertentes musicais. São eles:
Jair Rodrigues
O show com Jair Rodrigues é calcado em sambas. A identidade artística de Dalua com Jair é grande. Dalua trabalhou com Jair Rodrigues por três anos e gravou três CDs, inclusive “500 anos de Folia”, lançado pela Trama. No programa: “Disparada” de Geraldo Vandré e Theo, “Triste madrugada” de Jorge Costa e “Deixa isso pra lá” de Edson Menezes e Alberto Paz, entre outras.
A apresentação com Marisa tem uma pegada mais performática aproveitando a cumplicidade entre os artistas e a veia cênica da atriz. Dalua participou em duas músicas no CD “Romance vol II” gravado pela cantora pelo selo Lua Music, além de participar como convidado em vários shows da intérprete. Destaque para o som do berimbau na faixa “Amor”. No programa: “Amor”, sucesso dos secos e molhados, “Sem compromisso” de Geraldo Pereira e “Insanidade Temporária” de Flávio de Souza e André Abujamra.
Rappin Hood
Aqui o hip hop fala mais forte. Rappin é amigo de Dalua há tempos, mas nunca desenvolveram uma parceria nos palcos. No programa: Músicas de Rappin Hood como “Sou Negrão” e “Suburbano”.
Léo Maia e Mestre Maurão
Será o encontro do samba soul e da gafieira, presentes no trabalho de Léo Maia, com o samba de roda que, sob o comando de Mestre Maurão encerra as festividades e os quatro shows no Bourbon Street, em uma grande comunhão de sons e batuques.
Na primeira parte do show a banda recebe Léo Maia que canta “Gogo” de Leo e Cássio Calazans, e “Revanche” de Hildon e Jorge Ailton. Na segunda parte da apresentação, Mestre Maurão puxa o mais autêntico samba de roda, com a participação de capoeiras e pastoras, realizando o verdadeiro samba de umbigada. Dalua e Mestre Maurão estão juntos em um projeto paralelo que resgata o samba de roda e preparam um novo cd com músicas de domínio público, que será lançado no início de 2011.
Sobre Dalua e sua banda
Paulista de Santo André, Dalua não pertence a uma família com tradição musical. Sempre atuou em atividades profissionais das mais comuns, como office boy, auxiliar de escritório, entre outros. A música adentrou em seu caminho quando começou a tocar na noite aos 15 anos de idade. Daí em diante, transformou-se em uma grande referência quando o assunto é percussão, acompanhando de perto grandes nomes da música popular brasileira.
Suas referências sonoras são Roberto Carlos, Bezerra da Silva, Elton John, Sidney Magal, Luís Gonzaga, Elis Regina, Jair Rodrigues, e um som mais pesado como AC/DC, Iron Maiden, Sex Pistol, Beatles.
Já o LADODALUA foi formado na região do ABC, sendo fruto de um projeto delineado pelo percussionista, com o objetivo de fazer música genuinamente brasileira, temperada com diferentes sonoridades. Ao longo de mais de dez anos integrando bandas de artistas consagrados ou da nova geração da MPB, Dalua se destacou por sua originalidade e performance, cheia de brilho e criatividade, que faz dele um dos grandes representantes da percussão do Brasil. O primeiro trabalho da banda apresenta um reflexo da trajetória de Dalua, que também assina a direção geral do espetáculo. A banda promove uma simbiose de influências trazidas da capoeira e outros ritmos, que produzem elementos sonoros das mais variadas origens. Uma Jam session social de influências, repertório, bom gosto e sonoridade.
SERVIÇO
Show Ladodalua –
Dia 5/8 com participação especial de Jair Rodrigues
Dia 12/8 com participação especial de Marisa Orth.
Dia 2/9 com participação especial de Rappin Hood.
Dia 9/9 com participação especial de Leo Maia e Mestre Maurão. Duração
Dias 5 e 12 de agosto e 2 e 9 de setembro, quintas-feiras, às 22 horas, no Bourbon Street Music Club - 90 minutos. Censura -18 anos.
Bourbon Street Music Club - Rua dos Chanés, 127. Moema. Telefone - 5095-6100. Capacidade - 450 pessoas. Couvert - R$ 40,00. Horário – a casa abre às 21 horas. Reservas pelo telefone 11 5095-6100 em horário comercial. Importante: Clientes Porto Seguro tem 50% de desconto no couvert. www.bourbonstreet.com.br
A formação do LADODALUA é:
Dalua na percussão e voz,
Elder Costa, guitarra e voz,
Emilio Martins , percussão,
Marcelo Resende, cavaquinho e voz
Edy Trombone, trombone, bombardino e percussão
Doutor Otávio, contrabaixo acústico e elétrico.
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