Texto: Jorge Américo
Ilustração: Raramago
Eu tinha dez anos de idade, ignorância e inocência.
Era meio-dia.
Escureceu.
Subi no telhado e vi um eclipse solar
E lembrei de quando minha avó falava sobre o fim do mundo
E eu não fui estudar
Fiquei em casa (embaixo da cama) esperando o mundo acabar.
Conseguinte, a noite vespertina despiu-se e virou dia
O sol dispersava soberano seus raios ultravioletas
E o mundo não acabou.
Minha avó – falsa profetiza –
Cultivou em mim o medo do Cosmos
Mas assombro-me agora
Diante da possibilidade
De morrer pelas mãos de um homem
Era meio-dia.
Escureceu.
Subi no telhado e vi um eclipse solar
E lembrei de quando minha avó falava sobre o fim do mundo
E eu não fui estudar
Fiquei em casa (embaixo da cama) esperando o mundo acabar.
Conseguinte, a noite vespertina despiu-se e virou dia
O sol dispersava soberano seus raios ultravioletas
E o mundo não acabou.
Minha avó – falsa profetiza –
Cultivou em mim o medo do Cosmos
Mas assombro-me agora
Diante da possibilidade
De morrer pelas mãos de um homem
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