quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sarau O que dizem os umbigos?!!–Consciência Indígena–Cacique Marcos Veron

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O Cacique Marcos Veron foi um indígena guerreiro Guarani Kaiwoá, morto em janeiro de 2003, assassinado por capangas de fazendeiros que ameaçam os indígenas Guaranis Kaiowás que lutam pelo direito de suas terras no Matogrosso do Sul. O cacique representa a morte de muitos que morreram resistindo e lutando por seus direitos. Em janeiro comemoramos em forma de manifesto e resistência o dia da Consciência Indígena, data escolhida em memória do cacique Aymbere que morreu bravamente resistindo a invasão portuguesa em 1557. Nesse sarau discutiremos a situação de nossos indígenas e lembraremos grandes guerreiros.

Também haverá o lançamento do livro Noite dos Sonhos de Maria Vilma Ferreira Lima.

O sarau é aberto a todo tipo de manifestação artística, traga seu umbigo!

TRAGA 1KG DE ALIMENTO PARA DOAR AOS GUARANIS KAIOWÁS!

Sarau O que dizem os umbigos?!! – Consciência Indígena – Cacique Marcos Verón
Quando:
19 de janeiro de 2013 (sábado) às 18:00h
Local: GRCS Escola de Samba Unidos de Santa Bárbara ((Próx. a Praça Silva Teles centro do Itaim Paulista)
Rua: José Cardoso Pimentel,1B Itaim PTA- SP - Cep:08149-400

Um comentário:

Fanzine Episódio Cultural disse...

Lágrimas de Areia

Lá estava ela, triste e taciturna.
Testemunha de efêmeros conflitos,
Com um olhar perdido no tempo,
Não exigia nada em troca
A não ser um pouco de atenção.

Sentia-se solitária, oca,
Os homens admiravam-na pelos seus dotes.
As crianças, em sua eterna plenitude,
Admiravam-na muito mais além...
... Mais humana!

De sua profunda melancolia
Lágrimas surgiram.
Elas não umedeceram o seu rosto,
Mas secaram o seu coração,
O poço da alma,
Aumentando cada vez mais
A sua sede.

Lá ela permaneceu; estática, paralisada!
Esperando que o vento do norte a levasse
Para bem longe dali!

O dia começou a desfalecer.
Seu coração, outrora seco e vazio,
Agora pulsava em desenfreada arritmia.
Desespero!
A maré estava subindo...

Em breve voltaria a ser o que era:
Um simples grão de areia.
Quiçá um dia levado pelo vento,
Quiçá um dia... Em um porto seguro.


Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan

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