sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Exército de formiguinhas
"Ensinei minhas três filhas que quase tudo que era jogado fora poderia ser lavado e mandado para reciclagem", diz Simone, que começou a tocar campainha por campainha em sua rua na Vila Sônia, zona sul de São Paulo, até que os vizinhos aderissem à coleta seletiva. "Não faço por dinheiro nem é papo de 'ongueira'. Se não fizermos nossa parte, ficaremos soterrados de lixo".
Pode parecer que Simone faz um papel de formiguinha, insignificante perto do que a cidade produz de lixo. Mas, de formiguinha em formiguinha, é um trabalho que pode de fato salvar o formigueiro.
De latinha em latinha, um papel jogado aqui e uma garrafa de refrigerante lá, cada paulistano gera por dia cerca de 1,2 quilo de lixo. Só em 2006, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana (Abrelpe), a cidade jogou fora 3,3 milhões de toneladas de lixo domiciliar, 10% do total do País. Incluindo outros tipos de detritos, como industrial e entulho, são 5,8 milhões de t por ano - ou 16 mil t por dia, o suficiente para encher o Estádio do Pacaembu até o topo das arquibancadas.
O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) informa que só 1% desse lixo é reciclado por uma rede "oficial" de 70 cooperativas cadastradas. A média nacional é 5%, calcula a entidade Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre).
Os números preocupam. Até porque pesquisadores como Elizabeth Grimberg, do Instituto Pólis e do Fórum Lixo e Cidadania, consideram que a Prefeitura parou no tempo em termos de reciclagem.
Mas há o que comemorar. O Pólis calcula que, graças a pessoas como Simone, empresas, ONGs, 45 mil catadores e mais de 150 cooperativas, cerca de 20% do lixo já é reciclado - índice de mundo civilizado. Estima-se que a capital tenha hoje 4 mil postos de entrega voluntária de lixo reciclável, em escolas, condomínios e parques. Só nos supermercados Pão de Açúcar, por exemplo, a entrega de lixo reciclável mais que dobrou de janeiro a outubro.
Esse exército tem garantido uma economia anual para a cidade de US$ 300 milhões - mas daria para economizar até US$ 1,2 bilhão, pelos cálculos do economista Sabetai Calderoni, autor do livro Os Bilhões Perdidos no Lixo. "Falta política pública, mas pequenas atitudes estão mudando o cenário", diz Elizabeth.
Fonte: Rodrigo Brancatelli (O Estado de S.Paulo - SP) - Boletim Recicláveis.com.br
obs: Enviado por e-mail por meu amigo Thiago. Estou repassando esta mensagem para mim também tão importante. Repassem!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
igreja - jonilson
Antigamente havia algumas árvores em frente ao prédio que, hoje, abriga a igreja, mas os crentes, não crendo na natureza, cortaram as árvores, acho que para se ter uma melhor visão do prédio.
Em frente a essa igreja, de dia, fica uma mesa e daqui de onde estou consigo avistar o que me parece ser um caderno, esse caderno fica em cima da mesa; ah, há também uma caneta junto a esse caderno. Um rapaz fica o dia todo na calçada do prédio da igreja. É engraçado, ele fica ali abordando as pessoas que passam, é uma abordagem pesada, eu diria que chega a ser rude e grosseira, mas isso é somente um ponto de vista; os passantes são abordados da seguinte maneira: o rapaz se aproxima dessas pessoas e as segura pelo braço, fala alguma coisa e as puxa para assinarem o livro, acho que é para alguma espécie de oração. To achando que para cada nome no caderno ele ganha uma comissão, pois, talvez, esse seja o seu trabalho. Esse rapaz fica o dia todo mesmo, pelo menos quando eu estou aqui no me trabalho sempre o vejo ali, cumprindo a finco sua missão.
Lógico que algumas pessoas, pelo que eu pude reparar, vão até a mesa espontaneamente. Mas outras são realmente arrastadas e há aquelas que não querem e essas precisam de algum esforço para livrar a mão do eficiente rapaz a serviço da graça divina.
Porém há um outro serviço que essa mesma igreja presta a todos nós, vizinhos dela, trata-se de um serviço de som e um som muito alto. De vez em quando, à tarde, alguns irmãos, loucos para salvarem almas desgarradas da fé, colocam na calçada - a mesma que o outro rapaz recolhe nomes – duas caixas de som e ligam o microfone anunciando algum evento que a igreja proporcionará. É um verdadeiro show da fé, e mesmo que por algum acaso tenha alguém que não deseje ouvir o irmão berrando, mesmo assim terá que ouvir, pois a palavra de deus arde e não respeita os infiéis.
Por isso tudo, penso, como um ato de louvor pode ser tão catastrófico para quem não quer participar? Pena que se considerando o respeito aos demais seres, nesse caso não há nenhum, e ainda se anunciam como devotos a um deus de amor.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Amanhã!
18/12 – 19h30
Comemorando cinco anos, a Associação Cultural Literatura no Brasil lança amanhã, 18/12 terça, o livro que reúne poesias e contos dos escritores da entidade literária.
Apoio: Ação Educativa e Prefeitura de Suzano
Local: Centro Cultural de Suzano - Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano
Informações: (11) 4749-0384
GRATUITO
domingo, 16 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Reinvindicação dos Moradores da Favela do Real Parque
Caros e caras,
Creio que alguns devem ter ouvido notícias da ação policial na Favela Real Parque ontem, muito mais em decorrência do trânsito que provocou nas marginais do que relacionadas aos motivos e aos modos como a reintegração de posse se deu. A favela fica na Marginal Pinheiros, em frente à nova sede da Globo e à novíssima super-ponte que está sendo construída para ligar a Av. Água Espraiada (atual Roberto Marinho) à Marginal Pinheiros.
Segue a carta aberta de reivindicação dos moradores da favela:
Já não é de hoje que os moradores da favela Real Parque reivindicam ações efetivas do Poder Público em busca da melhoria das condições de habitação da Favela Real Parque.
A favela do Real Parque existe desde 1965, a maioria ocupada por trabalhadores da construção civil para a construção do Estádio do Morumbi, quando todo o entorno do bairro era somente chácaras. Ou seja, a favela do Real Parque é anterior às Avenidas Marginais, é anterior às mansões e condomínios da região, é anterior à Avenida Berrini e a Avenida Roberto Marinho e é muito mais antiga do que a ponte estaiada que cresce de frente à favela. Portanto, é DIREITO DOS MORADORES A PERMANÊNCIA NA ÁREA.
A favela Real Parque, assim como as favelas vizinhas Jd Panorama e Coliseu foram incluídas dentro de contrapartidas da Operação Urbana Faria Lima. Os recursos arrecadados com esta Operação Urbana deveriam ser revertidos na área para a construção de moradias nestas favelas. Os moradores questionam este direito desde 2006 e nenhuma ação foi feita na área com este recurso.
Com os instrumentos do Estatuto da Cidade e com o Plano Diretor Participativo aprovado em 2004, a favela do Real Parque tornou-se uma ZEIS 1. Dessa forma estaria a área protegida por lei e garantida a construção de 80% de habitação para população de baixa renda. Até hoje, nenhuma ação neste sentido foi feita.
Neste ano de 2007, os moradores da favela souberam que a Secretaria da Habitação estaria desenvolvendo um projeto de urbanização para a favela Real Parque. Este projeto, no entanto, não contempla as necessidades dos moradores. Será removida toda a favela e está previsto moradia para 750 famílias em unidades verticalizadas de 12 andares. Hoje, já descontando os moradores do Cingapura, moram na favela por volta de 1200 famílias e além disso, as famílias terão dificuldades em pagar condomínio de prédio de 12 andares, já que a renda familiar média é entre um a três salários-mínimos. Ainda que este projeto seja implementado, as famílias temem que quando removidas nunca mais voltem a área do Real Parque, tendo como exemplo a construção do Cingapura, em que até hoje existem famílias abrigando os alojamentos "provisórios".
Os moradores sabem que por ser ZEIS 1 deveria existir um Plano de Urbanização Participativo com Conselho Gestor paritário para que o Projeto de Urbanização seguisse as diretrizes do Plano. Os moradores da favela já foram à subprefeitura do Butantã e na Secretaria da Habitação questionar o projeto e a implementação do Conselho Gestor por parte da Prefeitura. Até hoje, nenhuma ação foi feita.
A única ação que, de fato, foi executada com bastante eficiência foi a de terça-feira, dia 11 de dezembro. Em que sem aviso prévio, os órgãos (segundo informações do subprefeito à imprensa) : Sub-Prefeitura do Butantã, Guarda Civil Metropolitana, Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros, CET, Polícia Militar com Tropa de Choque apoiaram e executaram reintegração de posse do terreno de propriedade da EMAE, órgão ligado ao Governo do Estado , e ocupado há pelo menos um ano por trabalhadores da região. Nesta ação que teve duração de mais de 10 horas, houve abuso e violência por parte da Polícia Militar/ Tropa de Choque com uso de gás pimenta e balas de borracha e gás lacrimo sobre crianças e mulheres que, de forma pacífica, reivindicavam o direito à moradia, enquanto que os demais órgãos envolvidos assistiam à violência sem impedi-la. A violência não se restringiu somente a área reintegrada, se deu por toda a favela, nos becos, nas casas e nos prédios. Enquanto isso, os barracos da área da EMAE eram retirados por trator, alguns mesmo com famílias ainda dentro. Muitas famílias, até a noite, não tinham destino. Algumas famílias, segundo o subprefeito, seriam levadas a albergues por um mês. No entanto, ninguém soube quantas famílias e para onde foram levadas.
Portanto, os moradores da favela Real Parque vem aqui reivindicar de forma EMERGENCIAL:
· ATENDIMENTO (MORADIA) DEFINITIVO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL ÀS FAMÍLIAS REMOVIDAS PELA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE;
· INDENIZAÇÃO ÀS FAMÍLIAS MACHUCADAS NA AÇÃO POLICIAL;
· INVESTIGAÇÃO SOBRE OS ABUSOS DA AÇÃO DA POLÍCIA NA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO;
· INTERRUPÇÃO COMPLETA DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE;
· FIM DAS REMOÇÕES;
· PLANO DE URBANIZAÇÃO COM INSTITUIÇÃO DO CONSELHO GESTOR E PROJETO PARTICIPATIVO QUE ATENDA ÀS NECESSIDADES DE MORADIA DOS MORADORES DA FAVELA REAL PARQUE;
· APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA OPERAÇÃO URBANA FARIA LIMA PARA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DOS MORADORES.
Obs: O Leandro Quirino me enviou por e-mail, e acho importante que todos leiam.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Sociedade Anônima de São Paulo - jonilson montalvão
Luís Sérgio Person
Nesses dias, por incrível que possa parecer para uma pessoa que se diz apaixonada pelo cinema, vi São Paulo, Sociedade Anônima! Escrevo Sociedade Anônima, assim por extenso, ao contrário de só S/A, pois assim também aparece no letreiro, no início do filme. E é assim que eu analisei o filme. Pois a Sociedade Anônima, ao contrário das iniciais S/A, na minha opinião, nos diz muito mais, talvez como o diretor, Luís Person, pretendesse discutir. A imensidão da palavra, quando a lemos: sociedade anônima soa forte, contundente; soa mais robusta do que simplesmente S/A.
O filme, hoje, pode ser visto, também, como um documentário sobre a cidade de São Paulo. Pois quando as imagens da película em preto e branco, muito bem fotografada, surgem na tela, o que vemos é uma São Paulo em mutação, aliás como hoje também, mas nessa época, talvez, muito mais pela necessidade de nunca parar, nunca dormir. O café já não dá tanto lucro assim; são as indústrias ( no filme principalmente as indústrias automobilísticas) que brotam e que aceleram a economia do maior estado brasileiro, a locomotiva que carrega a nação rumo ao futuro.
Carlos, personagem do estreante Valmor Chagas, é um jovem que vai se engendrar nessa indústria e através dele é que vamos passeando pela cidade. Mas Carlos é também um ser que não está contente com essas estruturas sociais da grande metrópole. Porém, logo de início, ele não sabe muito bem o que fazer, está perdido entre os abismos.
No desenrolar da narrativa, muito bem contada, vemos Carlos se envolver com algumas mulheres, é aí que ele conhece Luciana (Eva Vilma, novinha, novinha). Depois de muitas idas e vindas eles se casam, tem um filho.
Na mediocridade da vida que aceita os padrões, Carlos até que não estava tão mal assim; seu cargo na empresa de autopeças era de confiança, mas não é isso que Carlos quer, ele está em crise e isso o abala e o leva a romper com tudo e com todos.
Ele precisa recomeçar, custe o que custar e talvez isso não tenha um fim próprio nem natural.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
FESTIVAL DO TENDAL DA LAPA
obs: À convite da atriz Sônia Duarte
Boa notícia!
A Prefeitura de Suzano, através das Secretarias de Cultura e Saúde, prorrogou o prazo e ampliou as inscrições para o "I Concurso de Literatura Erótica". Agora, os interessados de todo o estado de São Paulo podem inscrever seus trabalhos gratuitamente até o dia 18 de janeiro de 2008. O regulamento está disponível no site www.suzano.sp.gov.br/agendacultural ou no blog www.literaturanobrasil.blogspot.com. Para participar do concurso é preciso ter idade mínima de 18 anos. Serão avaliados critérios como viés preventivo, literariedade, criatividade e conteúdo. Os 20 melhores textos de cada categoria (contos/poesias) serão públicados no livro "Amor Lúbrico", que será lançado pela Prefeitura em junho de 2008 e distribuído em bibliotecas públicas e comunitárias, além de postos de saúde e hospitais.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
CINECLUBE LUNETIM MÁGICO
Nossa última apresentação do Cineclube LUNETIM MÁGICO. Digo ultima nesse ano; foi no domingo dia 09, apresentamos 3 filmes: “FOI SONHAR COM ELA”, “PELA METADE” e “VAGUEI OS LIVROS E ME SUJEI COM A M...TODA”.
O Tendal da Lapa, na pessoa do Marco Ozetti, mais uma vez agradecemos a parceria e a colaboração.
Ano que vem estaremos de volta aos sábados e em nova instalação, agora numa sala menor e mais aconchegante, logo na entrada do Tendal.
Mas antes disso, nesse domingo dia 16, voltaremos ao Tendal para a projeção dos filmes da Mostra Paulista de Audiovisual. Será às 18 horas e quem tiver a fim de ver novas produções será bem vindo.
O LUNETIM MÁGICO agradece a todas as pessoas que estiveram presentes nessas 4 mostras, durante esses últimos 4 meses, de curtas/média independentes. Em 2008 a mostra continua, sempre buscando a formação de público para estes tipos de filmes, produzidos com garra, paixão e muitas idéias.
Sarau do Zé - jonilson montalvão
O Sarau do Zé é uma atalaia da poesia, falada, interpretada ou cantada, no Brás. A cada 15 dias o bar reflete a mais nova sensação da cidade: os sarais; estes pipocam pelos 4 cantos da metrópole que não dorme. O sarau do Zé é no bar do Zé, que acaba se tornando o bar de quem estiver por lá.
Mais: o clima e ambiente do bar é algo de uma energia sagrada, quase um templo budista, a oração é a poesia e o consumo de álcool não está ligado ao excesso do exagero pela droga, mas sim a apenas uma lubrificação necessária, causada, agora sim, pelo excesso de conversas e divagações poéticas e lúcidas filosofias de botequim.
Penso que esses tipos de encontros, onde a poesia e a música, esta mais acessível, são fundamentais para um viver na multidão como em São Paulo. Ali somos levados aos encontros com outras pessoas que tem um mesmo querer e naquele momento uma mesma vontade de modificar aquele pedaço de tempo inebriado pela sensação do poeta que, provavelmente, há em cada um que ali freqüenta.
Ali, no Sarau do Zé, o sarau de todos nós, a fala, a oralidade e a transparência do ouvir é um ato da sensação do corpo todo; o corpo como um campo enérgico que capta tais impressões dos sentidos que regozija ao sabor do conviver.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Contos Afro-brasileiros
Você quer chorar?
Você quer se indignar?
Você quer sonhar?
Você quer se ver?
LEIA O CADERNOS NEGROS VOLUME 30 - CONTOS
Lançamento em 14/12/07
a partir das 19h30 no Sesc Paulista
Av. Paulista, 119/SP
sábado, 8 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Anota aê: Agenda para todos os gostos, cores e tamanhos
08/12 - Último Pavio da Cultura do ano - Suzano
09/12 - Atividades no Espaço Eco-Cultural - São Miguel Paulista
obs: O Sassá manda avisar para levarem colher de pedreiro e ou feramentas de jardinagem e garafas pet, caixas vazias de longa-vida, saco de açúcar vazio, etc, para plantarmos as mudas e sementes neles.
09/12 - Cineclube Lunetim Mágico - Tendal da Lapa
12/12 - Peça Edifício Vaz - Arthur Alvim
14/15 e 16 - Festival Arujá sem Preconceito - Arujá
16/12 - Lançamento do Livro Negro dos Vampiros - Casa das Rosas - Av Paulista
18/12 - Lançamento da Antologia Literatura no Brasil - Suzano
18/01/2008 - Término das inscrições para o Concurso de Literatura Erótica - Suzano
Festival Cultural Arujá Sem Preconceito
O GRUPO CHAMADO OUTRA COISA FORMADO EM 2005 e o
GRUPO DE PIROFAGIA OS DRAGÕES DO UMESHU
DIAs 14, 15 E 16 ÀS 20HS
NO CENTRO DE ARUJÁ
INFORMAÇÕES: PREFEITURA 46551000 CEL: 86378811
SESI e GRUPO Lux et Movimentum
**EDIFÍCIO VAZ**
texto: Leonardo Faria
encenação: Juliana Matos
local: Rua Deodato Saraiva da Silva, 110- Artur Alvim
data: 12 de dezembro (próxima quarta)
horário: 20H (chegar uns minutos antes)
entrada franca
CINECLUBE LUNETIM MÁGICO
Quem for ao Tendal da Lapa, na zona oeste da capital paulista, poderá conferir neste domingo os curtas-metragens “Foi Sonhar com Ela”, “Pela Metade” e “Vaguei os Livros e me Sujei com a M... Toda”.
O curta de ficção “Foi Sonhar com Ela”, de Júlio Forte, mostra as dificuldades que a personagem precisa enfrentar depois do fim de uma relação amorosa.
A ficção “Pela Metade”, de Ana Divino, foca na vontade da personagem de capturar um momento que se repete na sua vida e, assim, preservar seu passado.
O documentário “Vaguei os Livros e me Sujei com a M... Toda”, de Allan da Rosa, Fábio Monteiro Pereira e Mateus Bertolini de Moraes, fala da falta de representação do negro na literatura ensinada nas escolas e do esforço em contrário do movimento hip-hop e dos escritores da periferia paulistana.
Debate sobre os filmes começa logo após a exibição.
O Tendal da Lapa fica na rua Constança, 72 (travessa da rua Guaicurus), Lapa, zona oeste de São Paulo.
Os interessados em exibir seus curtas-metragens em mostras futuras devem entrar em contato com os organizadores.
Mais informações sobre o Cineclube Lunetim Mágico:
(11) 6839 2147 e pedrapequena@ig.com.br.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Último sarau de 2007
Atividades no espaço Eco-Cultural
OPDDIC ATACA COMUNIADADE ZAPATISTA.
Ejido Morelia, Chiapas, 26 de novembro. A Junta de Bom Governo (JBG) Coração do Arco-íris da Esperança divulgou hoje os graves fatos ocorridos na comunidade zapatista Bolom Ajaw no último dia 24. "Às 11.00 da manhã, 80 pessoas pertencentes à Organização Para a Defesa dos Direitos Indígenas e Camponeses (OPDDIC) penetraram com requinte de violência no novo centro do povoado Bolom Ajaw, região de La Montaña, do município autônomo em rebeldia Olga Isabel, portando armas de fogo, facões e pedaços de pau; 20 pessoas tinham revólveres calibre 22 e 38, outras seis escopeta, e os demais paus e facões.
Chegaram neste lugar encontrando apenas mulheres, crianças e um companheiro promotor de saúde, Manuel Hernández. Não havia outros companheiros porque haviam saído para trabalhar em suas terras",
Manuel Hernández, "apesar de estar doente, foi brutalmente golpeado a pontapés e pauladas em todo o corpo, deixando-o inconsciente, e lhe disseram que abandonasse imediatamente este lugar com o seu grupo porque, do contrário, todos vão morrer. Uma vez realizada esta brutalidade vil e tão vergonhosa, abandonaram o lugar".
Com estas palavras, a JBG relata a mais recente agressão da "organização paramilitar OPDDIC" contra este povoado, próximo às margens de um dos rios mais cobiçados pela indústria do turismo e seus intermediários governamentais: o Água Azul. A organização priista agride o tempo todo, com aberto respaldo oficial, os moradores tzeltales de Bolom Ajaw.
Nessa noite, às 20.00 horas, no ejido Água Azul, do município oficial de Tumbalá, "o menino Miguel Pérez Álvaro, de oito anos de idade, filho de um companheiro base de apoio zapatista, saiu de sua casa para ir buscar água a uma distância de 40 metros, onde havia um bom reflexo de luz. Foi surpreendido por quatro pessoas da OPDDIC (são as mesmas que andam agredindo em Bolom Ajaw, de nome Florentino Silvano Pérez, Alejandro Gómez Hernández, Marcos López Silvano y Miguel Hernández López) que agarraram o menino, torceram-lhe ambos os pulsos fazendo-o gritar fortemente de dor. Deixando o menino aos gritos de dor, o abandonaram e saíram fugindo".
Diante destes acontecimentos, "de tão descarada injustiça e da impunidade mais cabal por parte de quem diz ser governo do estado de direito", a JBG do Caracol Redemoinho de Nossas Palavras exige "a aplicação cabal da justiça e a imediata punição das pessoas responsáveis: Jeremías López Hernández, Salomón Moreno Estrada, Adolfo Moreno Estrada, Alberto Urbina López, Jerónimo Urbina López, Florentino Silvano Pérez, Alejandro Gómez Hernández, Marcos López Silvano y Miguel Hernández López".
Os acima citados, moradores do ejido Água Azul, de forma "cínica" têm tentado, "não pela primeira vez, perseguir, violar e privar da vida nossos companheiros", acrescenta a Junta, "que não têm feito mais do que lutar e resistir até para estes que, sendo indignos, são nossos irmãos de cor e raça".
Na terça-feira, dia 20, os camponeses de Bolom Ajaw haviam sido ameaçados em suas roças com facões e disparos para o alto. Pelo menos desde setembro, a hostilidade da OPDDIC na região contra a comunidade zapatista tem sido contínua, mas a partir do dia 13 deste mês tem se agravado. A JBG agora declara: "Por isso dizemos ao mau governo "Basta!" de impunidade diante das violações dos direitos humanos e dos direitos constitucionais. Chega de utilizar nossos irmãos indígenas e camponeses que, na miséria, sofrem a injustiça e a paramilitarização com a qual vocês mesmos, utilizando-se deles, massacram o povo pobre e trabalhador".
Não são claras as razões da suposta reclamação da OPDDIC. De um lado, invade os milharais zapatistas com a intenção de apropriar-se deles, e, de outro, serve de ponta de lança às instâncias federais como a Secretaria de Reforma Agrária, a Comissão Nacional de Áreas Protegidas e o Exército, bem como às estaduais, Secretaria de Governo e Procuradoria Geral de Justiça, para expulsar as famílias de Bolom Ajaw assentadas em terras recuperadas.
Chama à atenção que a OPDDIC atua cada dia mais como um autêntico grupo paramilitar: em grande número, com armas e equipamento de radiotelefonia portátil e linguagem ameaçadora. "Se não saírem deste lugar, seus corpos serão despedaçados e jogados no rio", alardearam na semana passada durante outra incursão na comunidade zapatista.
Para conhecer as atividades da Outra Campanha, visite a página eletrônica:
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Inscrições prorrogadas
I Concurso de Literatura Erótica de Suzano
Conto • Poesia
R e g u l a m e n to
Participação
1- Aberto de 29 de setembro de 2007 á 18 de janeiro de 2008 á todos os residentes do Estado de São Paulo.O trabalho tem que ser erótico com viés para conscientização e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS). Os trabalhos deverão ser inéditos. Para se inscrever o participante tem que ser maior de 18 anos.
O dicionário Aurélio de Língua Portuguesa define que Erotismo é o conjunto de expressões culturais e artísticas humanas referentes ao sexo. Amor sensual.
Inscrições e envios
2- A inscrição é gratuita. Serão aceitas até 02 (duas) obras por inscrito, sendo que o participante poderá efetuar a inscrição em apenas uma categoria.
3- O limite de páginas para a categoria Conto não deve ser superior a 07 (sete) e para a categoria Poesia não deve ser superior a 04 (quatro). Nas duas categorias, a apresentação dos trabalhos deverá ser feita em 04 (quatro) vias, em folha sulfite A4, numerada, digitado em uma só face do papel,
Os textos que tiverem mais de uma página deverão ser grampeados.
4- Os trabalhos terão de ser acondicionados em um envelope grande, (tamanho sulfite), tendo dentro desse um outro envelope menor e lacrado, (tamanho 25x19), contendo os dados do poeta ou escritor: nome e endereço completos (inclusive CEP), bem como o número telefônico para contato, celular e e-mail (caso possua-os), pseudônimo adotado, título dos trabalhos, breve currículo literário e pessoal, além do comprovante de residência.
Na parte externa do envelope menor lacrado, apenas o pseudônimo e os títulos dos trabalhos. Na parte externa do envelope maior, usar o pseudônimo adotado e o nome I Concurso de Literatura Erótica de Suzano. Especificar na parte externa dos dois envelopes a categoria que está participando.
5- Os trabalhos deverão ser entregues na: “Secretaria Municipal de Cultura”, aos cuidados da Coordenadoria Literária, ou enviados para Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano - SP - CEP: 08674-010
6- Apenas serão aceitos os trabalhos entregues até o dia 01 de dezembro do ano de 2007. Os trabalhos enviados após esta data ou que não tiverem de acordo com o regulamento, não serão considerados participantes e como os demais, não serão devolvidos. Para os trabalhos enviados pelo correio valerá a data de postagem.
A Secretaria de Cultura não se responsabiliza por possíveis extravios que possam ocorrer com os trabalhos enviados pelo correio.
Os trabalhos entregues pessoalmente receberão protocolo de entrega, porém, a simples inscrição não significa que os trabalhos estão de acordo com o regulamento.
7- Os participantes deste concurso concordam automaticamente em ceder os direitos para eventual uso das obras pela Prefeitura Municipal de Suzano, no período de 03 (três) anos. Será preservada a menção de crédito, de acordo com a legislação que trata especificamente de direitos autorais no país.
Comissão julgadora
8- O julgamento dos trabalhos será da inteira competência de uma comissão julgadora, formada por agentes de saúde, escritores e professores, com conhecimentos literários que os tornam amplamente aptos a julgar e classificar os textos.
A decisão dos jurados é irrecorrível.
Critérios de avaliação:
a) Criatividade;
b) Conteúdo;
c) Literariedade.
d) Viés preventivo
9- O resultado deste concurso será divulgado a todos os participantes no Pavio Erótico (Sarau), do dia 29 de março de 2008, no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, rua Benjamin Constant, 682, Centro, Suzano.
Premiação
10- Os 20 (vinte) primeiros classificados de cada categoria participarão do livro “Amor Lúbrico - textos para serem lidos na cama”.
Cada 01 (um) dos 20 (vinte) classificados em cada categoria receberá 10 (dez) exemplares do livro.
11- Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora.
12- O ato da inscrição neste concurso implica na aceitação plena dos termos acima.
Obs: Não deixe para fazer sua inscrição nos últimos dias!
Cronograma do concurso:
- Abertura das inscrições – 29/09/2007
- Encerramento das inscrições – 18/01/2008
- Divulgação dos resultados – 29/03/2008